quarta-feira, 8 de julho de 2009

As profecias de Jonas e Naum, opressores e oprimidos, os carros da cidade de Nínive

E.A.G.

Largo da Briga - Pirituba / SP


"Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpagos" - Naum 2.4 .

Naum profetizou por volta de 612 a.C.

O livro deste profeta mostra-nos que o Senhor faz justiça quando não podemos fazê-la.

No mundo existem leis e regras impostas por Deus a serem cumpridas. Há quem pense que possa ostentar os erros de quem quebre estas leis e regras e ao mesmo tempo esconder suas transgressões ao infrigir as mesmas leis e regras. Há quem se engane pensando que ter poder é o mesmo que possuir liberdade para impingir opressão sobre os mais fracos. E há quem pense que os olhos do Senhor estão fechados e seus braços cruzados e que Ele jamais agirá em favor dos oprimidos.

Nínive era a capital da Assíria, nação que havia atacado Israel e feito 200 mil israelitas prisioneiros, ela sempre esteve debaixo dos olhos do Criador. Obrigava Judá a pagar tributos altos, como um seguro contra invasões e desolações.

Os ninivitas eram inimigos terríveis, tinham fama de praticar atrocidades. Deus enviou Jonas conclamando mudança de coração ou seriam destruídos. E os ninivitas se arrependeram dos males que faziam contra Israel. Porém, após passar um século Nínive e toda a Assíria se esqueceram da pregação de Jonas. Voltaram a praticar maldades, oprimir, saquear, matar.

Então surgiu Naum profetizando o fim deles, toda profecia do livro que Naum escreveu se cumpriu. Nínive foi conquistada pelos babilônios. De nada adiantou a proteção da grande muralha em volta da cidade, com 12 quilômetros de extensão e 15 metros de altura, onde podiam correr quatro carros lado a lado.

Sem a presença de Deus em nossa vida toda sensação de segurança é falsa!

Deus é misericordioso e fala ao homem para mudar de atitudes. A rebelião e a injustiça jamais prevalecerá sobre a terra. Quando o ser humano opressor ouve a repreensão do Senhor, deve mudar de atitudes e esforçar-se para não voltar aos erros do passado porque nem sempre existe mais que uma chance para receber a misericórdia divina.

Quando passamos por opressões e depois temos a oportunidade de ver quem nos oprimiu sofrer o castigo merecido é difícil controlar a sensação de prazer. Mas, será que é certo sentir alegria quando quem agiu como nosso inimigo padece? A notícia da destruição dos assírios foi motivo de festa para Judá.

"Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem quando tropeçar regozige o teu coração" - Provérbios 24.17.


E.A.G.

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